segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Nós por cá...

Nós por cá esquecidos…
Os automobilistas que já fizeram o percurso na Variante do Tâmega, entre Amarante – Celorico de Basto ou vice-versa, já se aperceberam com certeza que iniciar ou acabar a viagem no concelho do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa e do Cardeal D. António Ribeiro, é sinónimo de conduzir cerca de 12 km sem sinalização horizontal e porque será?
Pergunto eu e o comum dos mortais, já lá vão cerca de oito meses desde que pararam com as obras de pavimentação e ninguém me sabe explicar o que aconteceu, pensava que éramos uns privilegiados, porque essas mesmas obras começariam e acabariam primeiro no nosso concelho o que é coisa raríssima, mas afinal engano meu, pois ainda não sei o que é que se passou para não termos sinalização horizontal.
Uma estrada sem linhas contínuas ou descontínuas, sem stops, sem nada, é sem dúvida um troço muito idêntico ao de alguns países do terceiro mundo e nós por cá, já estamos habituados a estas distinções públicas.
Mas o que faz mais confusão é que as autoridades competentes, ainda não se lembraram que existe perigo para quem circula na referida via, visto que sem marcações no pavimento é feita uma condução perigosa por alguns automobilistas e nem culpa lhe pode ser imputada, porque não existe sinalização horizontal, como é uma zona de nevoeiros baixos e densos, dificulta a visibilidade dos condutores que não têm por onde se orientar quando circulam, principalmente de noite.
Agora me lembro de um provérbio que a minha avó me ensinou, “depois da casa assaltada, trancas à porta”, se algum dia ocorrer um acidente grave e cause vítimas, depois não vão faltar soluções imediatas e logo aparecem os tais proclamadores da desgraça a atirar culpas uns aos outros.
Nós por cá esquecidos, vamos estar atentos.
Se alguém souber de algo ou pretender opinar em relação a este assunto e o quiser partilhar, era favor fazê-lo neste espaço, pois é obrigação de todos contribuir para uma informação mais credível.
F. Machado

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