terça-feira, 27 de novembro de 2012

Divida externa!


Da Reunião do Eurogrupo saíram novas medidas de apoio à Grécia, que passam pelo perdão de parte da dívida, redução dos juros e revisão das condições do empréstimo externo da FEEF que passa pelo prolongamento do prazo.

Esperamos é que haja igualdade de tratamento entre os Estados membros, para que essas medidas mais favoráveis se apliquem à Irlanda e a Portugal, para minimizar os efeitos negativos da austeridade, que pode representar para Portugal uma poupança anual em juros na ordem dos 26 milhões considerando o empréstimo total de 26 mil milhões de euro.





Fonte: exame expresso

domingo, 18 de novembro de 2012

Freguesia de Codessoso!

Codessoso está a viver o fenómeno da desertificação!

Por muito que nos custe admitir, a freguesia de Codessoso está a viver o fenómeno da desertificação que tem afetado interior do país. A causa está relacionada com a falta de trabalho e oportunidades de emprego que tem afetado a região, que não consegue fixar a juventude nas terras de origem. Há uns anos atrás existiam 4 cafés na freguesia, café do Daniel, Fernando, Titanic e o Café de cima (Lurdes), e o negócio dava para todos sobreviverem, porque era frequentado diariamente pela juventude que se juntada para conviver.

Hoje a realidade é outra, só existem dois cafés; o do Daniel e o do Fernando os quais vão sobrevivendo com muito custo, porque o volume do negócio já não é o que era.

Quem chega a Codessoso, num fim-de-semana, vê duas ou três pessoas em cada café, algumas das quais de meia-idade e outros de idade avançada. Isto revela bem que a juventude vai saindo lentamente da freguesia para trabalhar e estudar, e não regressam mais à terra, o que vai inevitavelmente envelhecendo a população local.

Nos últimos anos temos assistido ao fenómeno da emigração, especialmente para França e Luxemburgo, que mercê da crise económica que assola o país, tem justificado esta opção de vida dos mais jovens. Nem o período de férias inverte este estado de coisas, pois apesar do polo de atração das Piscinas de Fiães, se verifica o regresso dos filhos da terra que muitas vezes optam por outros destinos de férias, o que vai contribuindo para o afastamento e contacto da terra.

Esperamos que o arranque da construção da Barragem de Fridão, Amarante, venha criar novas oportunidades de trabalho para que a população local consiga emprego na freguesia.

Imagens que reforçam o fenómeno da desertificação ou despovoamento da freguesia!

















quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sinal +



A União Europeu deu mais um passo na defesa da igualdade, ao propor uma quota de 40 % de mulheres nos Conselho de Administração em empresas cotadas na bolsa até 2020.

Esta medida legislativa, vai acabar de vez com o preconceito que impedia as mulheres de chegar ao topo da carreira ou lugares de chefia nas empresas. Não fica prevista sanção para as empresas incumpridoras, mas a UE apela aos Estados membros para implementarem medidas fortes e dissuasoras para que esta medida seja cumprida.

Desta proposta, apenas ficam fora as pequenas e médias empresas!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Greves!






As greves continuam em catadupa!

As Confederações dos Sindicatos continuam a marcar greves de forma irresponsável, pondo em risco o funcionamento das empresas públicas que somam milhões de euros de prejuízo por ano, com é o caso aos transportes públicos (Refer, CP, TAP, Metro, STCP) e função pública em geral, o que ainda agrava mais a situação económica das empresas e do próprio país.

Vivemos num regime democrático e é legitimo o exercício do direito à greve, mas deve ser exercido de forma responsável, para não privar as empresas das suas receitas, nem o uso dos bens e serviços pelo cidadão que não tem culpa da situação, e se vêem impedidos de usar os transportes públicos apesar de já terem pagos os passes.

Será que estes grevistas são os trabalhadores que vivem com mais dificuldades no país?

O problema é que não se vê as empregadas domésticas, trabalhadores da construção civil, restauração e agricultores em greve, será que estes portugueses não vivem com dificuldades ou será por temer o seu despedimento e não arriscam reivindicar melhores regalias e condições de trabalho!

Se querem fazer protestos que o façam aos fins-de-semana para não empobrecer ainda mais as empresas e o país!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Desfolhada!


A tradicional desfolhada é mais um dos trabalhos agrícolas que se está a perder no tempo, porque estão a desaparecer os agricultores e as terras estão a ficar abandonadas e de “velho” conforme de costuma dizer na aldeia. 

Nesta época do ano, já com as espigas maduras nos campos, os agricultores separavam-nas das canas do milho para cestos de madeira e transportavam-nas em carros de bois onde eram colocadas num monte no centro da eira.


À noite as pessoas juntavam-se à volta do amontoado de espigas e faziam a desfolhada acompanhada dos tradicionais cantares, o que atraia muitos jovens que ali se deslocavam na ânsia de encontrar uma espiga de milho rei (espiga vermelha) para poder dar um beijo ou abraço nas raparigas e inclusivamente para arranjar namorada.

A desfolhada terminava sempre em festa, com a merenda ao som das concertinas, violas e cavaquinhos e de um baile que durava até largas horas da noite.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Recorte - comunicação social!



Cada português deve 20 mil euros!

Dívida pública cresceu 20 vezes desde 1974. 

Em 1974 a dívida pública equivalia a cerca de 14% do Produto Interno Bruto (PIB), isto é, da riqueza gerada no ano do 25 de abril. Hoje, equivale a perto de 120% do PIB.

Segundo os cálculos feitos para o Jornal de Notícias, por Pedro Cosme Costa Vieira, professor da Faculdade de Economia do Porto, a dívida de então era de 10 mil milhões a preços de 2012. Sem esta actualização, que torna mais comparável o endividamento do Estado ao longo do tempo, aquele indicador seria, há 40 anos, de 304 milhões de euros.

A comparação a preços constantes permite concluir que a dívida pública se multiplicou por 20. Passou de 10 mil milhões para 203,7 mil milhões. Com base numa população de exactamente 10 milhões, é como se cada português devesse 20 mil euros agora e apenas mil euros em 1974.  in económico

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Pergunta legítima dos portugueses!

Mas afinal para onde foi o dinheiro?