quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Lagar de Azeite de Codessoso


Este é o edífico do antigo Lagar de Azeite de Codessoso. Durante décadas esta pequena indústria de produção de azeite, deu trabalho a muitas pessoas da freguesia. A ceifa da apanha da azeitona e a transformação do azeite durava cerca de três meses e recebia a azeitona de produtores de Codessoso e das freguesias dos concelhos limítrofes.


‑Este trabalho temporário era uma grande ajuda para a economia local, onde as pessoas aproveitavam este rendimento sazonal para reequilibrar as contas doméstica e aforrar algum dinheiro, numa terra sem grandes oportunidades de emprego onde predominava a actividade agrícola.


A pouca produtividade e o abandono das terras em busca de melhores condições de vida, e o custo elevado da mão-de-obra da exploração agrícola, acabaram por contribuir decisivamente para que as pessoas deixassem de apanhar a azeitona, o que conduziu inevitavelmente ao encerramento desta indústria que tanto dinheiro dava a ganhar às pessoas na época do Inverno.­


Por respeito às pessoas que ali trabalharam, algumas delas já não estão entre nós, seria útil que as entidades locais tomassem as devidas previdências de forma a impedir que a degradação elimine por completo a nossa memória!

domingo, 23 de setembro de 2012

Sonhos desfeitos!

No início tudo corre sobre rodas. É a curte característica dos namorados apaixonados, recheada pelos abraços e beijinhos. Idealizam-se projetos de vida comuns, constituição de família e decidem casar! Depois frustram-se os sonhos e começam as desavenças e discussões entre o casal, que culmina com o divórcio.


Início da relação:



Fim da relação:


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Deu que falar!



A escritora Maria Teresa Horta, distinguida com o Prémio D. Dinis pelo romance “As Luzes de Leonor”, já informou a comunicação social que se recusa a receber o prémio das mãos do primeiro-ministro Passos Coelho, numa cerimónia que estava agendada para o próximo dia 28 de Setembro.
O curioso é que este prémio é sempre entregue pelo Presidente da República, mas desta vez coube ao Primeiro-ministro, sem haver uma explicação lógica para a troca de personalidades!

Acrescentou ainda:

“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto, cujo júri é formado por poetas, os meus pares mais próximos - pois sou sobretudo uma poetisa, e que me honra imenso -, ir receber esse prémio das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”, explicou Maria Teresa Horta à Lusa.

“Sempre fui uma mulher coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência”, salientou a escritora que acrescentou: “Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.

“O primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com o 25 de Abril de 1974 e as grandes vítimas têm sido até agora os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.

“O país está a entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e, na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e executores de tudo isto”. In público.

Portugal está carente de mentes lúcidas como a da escritora Maria Teresa Horta!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Basta!

As recentes medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, acabaram por ultimar definitivamente o divórcio dos portugueses com Passos Coelho, conforme o justifica os milhares e milhares de pessoas que saíram a rua para dizer basta! 

O problema é que a alteração da TSU, que já fora sobejamente esmiuçada pela comunicação social portuguesa, não tem qualquer utilidade para o país, porque não vai ter influência direta no combate à dívida pública portuguesa. 

 Os próprios parceiros sociais reconhecem que não é justo aliviar os encargos das empresas, com o corte na taxa social única para onerar os trabalhadores para os 18%, pois não vai ter qualquer impacto na economia portuguesa, não vai servir para combater o desemprego, nem aumentar as exportações. 

Vai ser uma medida desastrosa, porque vai diminuindo o poder de compra dos portugueses, e as empresas vão continuar a produzir se não há quem compre os seus bens! 

A alteração da TSU, acaba por ser medida injusta, porque se trata de um imposto e não uma taxa como se fala, por não vai haver uma contrapartida direta ou beneficio para os contribuintes, e que os vai prejudicar no seu rendimento do trabalho. 

É mais uma medida neoliberal que vai ter como objetivo principal beneficiar os grandes interesses económicos, que assim vão poder amealhar mais uns milhões para distribuir os seus dividendos pelos acionistas, para fugirem com o capital para os estrangeiro ou para paraísos fiscais!

As famosas PPP!


O que são e como funcionam as Parcerias Público-privadas em Portugal?

Quem beneficia delas e com elas?

Quais os encargos que estas representam param as próximas gerações?


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Vera Fischer



Vera Fischer morre aos 60 anos!

Com ela desaparece uma diva brasileira. Durante décadas através das novelas e filmes, habituamo-nos a admirar as suas qualidades profissionais como actriz e os seus atributos físicos, pois era um dos rostos mais bonitos do Brasil.
Esta loira deslumbrante, participou em vários concursos de beleza tendo sido eleita Miss Brasil e foi capa da Revista Playboy em 1982 e 2000.
Segundo a imprensa brasileira, a actriz morre de overdose depois de ter estado internada numa Clínica de reabilitação para dependentes químicos, uma vez que não se conseguia libertar da dependência das drogas.
Uma estrela que vai permanecer na nossa memória durante muitos e longos anos!


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Austeridade!



A Troika tem servido como justificação ao Governo de Passos Coelho para esta escalada de ataques aos direitos dos mais desfavorecidos, que são os trabalhadores que vivem do rendimento do seu trabalho. Estas medidas de austeridade são dignas de um regime neoliberal, porque deixam de fora a tributação dos mais ricos e das grandes fortunas.

Este discurso tem de ser lido com rigor, porque a Troika está a impor medidas de um memorando que foram negociadas pelos partidos políticos.

Foi estabelecida uma meta orçamental para o ano de 2012 no 4.5%do défice, que não vai ser atingida, porque a receita do aumento dos impostos com particular incidência do IVA, ficou muito aquém da previsão da receita do Estado.

Os impostos são uma espécie de rábula da “galinha dos ovos de ouro” na qual o dono queria ficar rico depressa e para ter os ovos de uma só vez mata a galinha, mas enganou-se não haviam ovos no seu interior!

Acontece o mesmo com este Governo, na falta de imaginação ou para não beliscar nos interesses instalados, lançasse-se mão do aumento dos imposto, e ai está o resultado perverso, o fisco recebeu menos de receitas que as estimativas previstas, com a agravante de provocar mais insolvências, desemprego e aumento da dívida da Segurança Social com a atribuição de subsídio de desemprego.

Por este andar vamos regredir ao tempo da outra senhora, onde se trabalhava muito e se passava fome, neste momento já há mais de um milhão de portugueses que vivem no limiar da pobreza.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Regresso às aulas!


Os alunos preparam-se para regressar às aulas. O que significa mais uma “dor de cabeça” para as famílias portuguesas que têm de despender em média por cada aluno € 300,00 para o material escolar e livros. O que é um problema na actual conjuntura económica!

As Livrarias queixam-se do negócio, porque as pessoas estão a encomendar os livros pela internet para obter maiores descontos, o que os impede de vender os livros e ganhar algum dinheiro.

Há países na Europa onde os livros são gratuitos. Por exemplo na Alemanha, existe a reutilização dos livros escolares, o que permite que os livros possam ser usados durante alguns anos e serem adquiridos pelas famílias a preços mais convidativos ou mesmo oferecidos.

Mas isto é na Alemanha!

Em Portugal como vivemos acima das nossas possibilidades e queremos ser diferentes, compramos todos os anos livros novos ou se o aluno tiver a infelicidade de reprovar os livros também já não serem.

Enquanto o Governo andar subordinado aos grandes interesses económicos das Editoras, esta politica do “faz de conta” vai continuar, apesar das famílias portuguesas viverem num sufoco de falta de dinheiro para suportar as despesas escolares dos seus filhos!