quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Correio do leitor

A nossa língua que futuro!...
Cada vez mais, se sensibilizam as crianças e adultos para que aprendam a escrever e ler correctamente a língua portuguesa. Mas, com os cursos que proporcionam às pessoas, designados de novas oportunidades, cujo objectivo é o reconhecimento das suas competências já adquiridas ao longo dos anos, na sua actividade profissional, sendo estas acções de formação ministradas com recurso às novas tecnologias, nomeadamente, o computador.
Esta ferramenta é essencial hoje em dia, na actividade profissional dos trabalhadores, mas tem como consequência negativa, o facto de vir substituir a tradicional caneta e papel, pois passaram todos os trabalhos a serem escritos no computador. Isto significa que, se houver um erro é fácil ao aluno corrigir, com um simples clic e a correcção é automática. Porquê, perguntam vocês?
Porque os professores pedem que os trabalhos sejam escritos no computador, e aqueles alunos que tem a letra pouco legível e/ou feia, nunca vão aprender a corrrigir a sua forma de escrever, o que apenas facilita a correcção de quem tem o dever de corrigir. No fundo o aluno não aprende nada e o professor não se dá ao cuidado de ensinar, o que é um dos principais símbolos do país, a língua portuguesa, que nos distingue dos outros povos e que constitui parte da cultura portuguesa.
As crianças aprendem desde o início, a verdadeira língua escrita em suporte de papel, onde não se consegue apagar nem corrigir os erros automaticamente, criando uma maior exigência na aprendizagem. Mais tarde, quando iniciam os estudos a outro nível, tem a possibilidade de ter um computador, será que esta situação, não terá repercurssões negativas ao nível da utilização da lingua portuguesa?
“O futuro é das crianças” como se diz.
Contudo, esperamos que os nossos jovens sejam bem preparados para enfrentar o futuro, e não percam o hábito de respeitar a nossa língua.
Serão compatíveis a tecnologia com o ensino, no que diz respeito à aprendizagem da língua Portuguesa?
Por
. A. P.

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