terça-feira, 25 de outubro de 2016

Informação útil


A duração máxima do período de fidelização é de 24 meses.

Excecionalmente, os operadores podem estabelecer períodos adicionais de fidelização até ao limite de 24 meses, com o seu consentimento expresso, nos casos em que as alterações contratuais impliquem a atualização de equipamentos ou da infraestrutura tecnológica.

Esta regra entrou em vigor em 17 de julho de 2016 e aplica-se apenas a consumidores – pessoas singulares que utilizam o serviço para fins não profissionais.

Desde 16 de agosto de 2016 que os operadores passaram a ter de oferecer a todos os utilizadores a possibilidade de celebrarem contratos sem período de fidelização, bem como contratos com 6 e 12 meses de fidelização.

As ofertas sem fidelização devem ser publicitadas nos mesmos suportes das ofertas com fidelização e de forma claramente legível.
Fonte anacom

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Com as alterações das condições contratuais, quiseram proteger o consumidor com a proibição das cláusulas que impunham um período de fidelização até dois anos, sem o consentimento dos clientes. O que é certo, é que tentaram fechar a porta, mas deixaram uma janela aberta, isto é, na prática não serviu para nada, restringir a utilização do prazo de fidelização.

Em vez de proibir a utilização do uso dessas clausulas, deram a possibilidade do consumidor escolher contrato com e sem o período de fidelização, mas os operadores resolveram o problema a seu exclusivo interesse.


Se o cliente optar por celebrar contratos sem período de fidelização tem um agravamento no preço, o que leva irremediavelmente a ter de escolher sempre os contratos com prazo de fidelização para poupar dinheiro, o que significa que as alterações das regras não serviram para nada.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Assim vai o mundo!

 Quase todas as semanas assistimos a notícias de incidentes de tiroteios nos Estados Unidos, que levam à morte de pessoas; mas escolas, locais de trabalho e espaços públicos.

 Enquanto não houver coragem para alterar a legislação sobre o uso e porte de arma, estes acontecimentos vão continuar a suceder um pouco por todo o lado.
 O Presidente Barack Obama, já apresentou uma proposta de lei para alterar da legislação que tutela o uso das armas, mas foi chumbada.

 Em Portugal quando alguém de chateia com outro, espera por ele num determinado sitio e resolve as coisas com umas chapadas ou uns murros e o problema termina ali.

 Nos Estado Unidos, trata-se de um problema cultural, porque qualquer americano tem duas e três armas em casa, porque se incutiu a ideia que é preciso ter uma arma por razões de segurança, e as próprias crianças convivem e sabem manusear armas desde muito pequenos.


 A tudo isto, acresce referir o grande interesse económico do negócio das armas nos Estados Unidos que impede a alteração da lei, pelo que vão continuar a lamentar as mortes de pessoas um pouco por todo o lado.