Os 230 deputados da Assembleia da República deram mais de 1500 faltas nas 109 reuniões plenárias da terceira sessão legislativa, das quais só 10 foram injustificadas. Manuel Alegre, PS, e Carlos Gonçalves, PSD, são os recordistas, com 39 faltas.
Todas as faltas do ex-candidato presidencial socialista foram justificadas, a maioria por doença. O social-democrata Carlos Gonçalves, eleito pelo círculo da emigração, deu duas faltas injustificadas e 37 justificadas, todas elas com o mesmo motivo: trabalho político.
Os deputados do PSD foram os mais faltosos, com 675 faltas, uma média de nove faltas por deputado e de seis faltas por sessão.
Logo a seguir, a bancada socialista registou 593 faltas, uma média de cinco por deputado e por sessão.
Seis deputados foram obrigados a descontar parte do ordenado masnenhum perdeu o mandato - o que acontece com mais do que quatro faltas injustificadas.
Entre os que perderam parte do ordenado destaca-se o ex-líder parlamentar do PSD Luís Marques Guedes, que teve três faltas injustificadas.
Trabalho político e doença foram os principais motivos invocados para justificar faltas, 959 e 334 respectivamente.
Houve vinte e três deputados nunca faltaram nos dez meses da sessão legislativa: 15 são do PS, quatro do PSD, dois do CDS-PP, um do PCP e outro do PEV.
In JN
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