sexta-feira, 18 de julho de 2008

Notícias de Celorico de Basto

Presidente visitou vale do Tâmega´ Cavaco Silva pede aos portugueses para "não baixarem os braços" perante a crise 17.07.2008 - 19h41 Lusa
O Presidente da República pediu hoje aos portugueses para "não baixarem os braços" perante a desaceleração da economia, sublinhando que o país já foi capaz de ultrapassar outros momentos difíceis. Sobre o recurso à energia nuclear, Cavaco Silva diz que a matéria "deve ser debatida e estudada"."Num momento em que foram reveladas algumas previsões preocupantes quanto ao comportamento da nossa economia, quero dizer aos portugueses que este é um tempo para não baixarem os braços", declarou Cavaco Silva, em Celorico de Basto, concelho da região do vale do Tâmega, uma das sub-regiões mais deprimidas do país.
O chefe de Estado defende que só através de uma "mobilização de forças" será possível inverter a desaceleração da economia, prevista por várias instituições, incluindo o Banco de Portugal. "Não podemos resignarmo-nos. Já ultrapassámos fases difíceis e fomos capazes de vencer os obstáculos", insistiu.Em Celorico de Basto, Cavaco Silva reuniu-se com os presidentes das nove câmaras do Vale do Tâmega e, no final, reconheceu que a região "tem alguma debilidade estrutural", mas sublinhou que também "tem coisas boas", nomeadamente potencialidades turísticas. "É preciso é aproveitá-las, para que possam ser criados novos empregos", que fixem os jovens, referiu, destacando o papel que as autarquias podem ter no desenvolvimento económico do país.
Questão nuclear deve estudada, durante a visita, Cavaco Silva foi questionado sobre as declarações de Vítor Constâncio que, esta semana, ao apresentar as mais recentes previsões do Banco de Portugal afirmou que Portugal deveria ponderar o recurso à energia nuclear, como forma de reduzir a dependência do petróleo. "Na campanha eleitoral, foi-me feita exactamente essa pergunta. Nessa altura, respondi da seguinte forma:
A questão deve ser debatida e deve ser estudada, por forma a encontrar o verdadeiro interesse nacional. Hoje não responderia de forma diferente", afirmou.O chefe de Estado escusou-se também a comentar os investimentos em infra-estruturas anunciados pelo Governo, por considerar que não deve pronunciar-se em público sobre a matéria. "As minhas opiniões são conhecidas do Governo", afirmou, salientando que prefere não falar delas "para que não possa ser acusado de ter partido por aqui ou por outro lado".
In Público
Vídeo RTP

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