Sete voluntários ingleses e uma alemã, pertencentes a uma organização britânica, passaram uma semana na serra do Alvão, em Vila Real, trabalhando arduamente para proteger espécies raras como a borboleta azul.
Eles pagam e abdicam das suas férias para trabalhar, limpando lameiros de vegetação intrusa prejudicial ao desenvolvimento da maculinea alcon (borboleta azul). Pertencem à British Trust for Volunteers (BTCV), um organismo de conservação da natureza inglês com mais de 50 anos, que organiza 500 campos de voluntários por ano, em vários países do mundo, e tem como patrono o Duque de Edimburgo.
Jennifer Jousiffe já "passou dos 50 anos", e depois de uma carreira executiva de topo numa empresa de telecomunicações, decidiu "que já tinha dinheiro suficiente para se reformar no ano passado". Faz trabalho voluntário no campo "regularmente em Ipswich e já fez o mesmo em Espanha e na Alemanha. Já tinha estado em Portugal outras vezes, mas só conhecia até Coimbra. "O Norte e o Douro são mesmo fabulosos", diz ao JN.. Adora pastéis de nata, que em casa compra na pastelaria "A Portuguesa".
Ron Ford, de 62 anos, é outro reformado. Era médico de clínica geral, perto de Birmingham, e desde muito jovem que faz trabalho voluntário. "No ano passado estive na Estónia. Este ano quis conhecer Portugal, que é lindíssimo. É bom saber que o nosso trabalho ajuda a proteger uma espécie rara com a borboleta azul", afirma.
Emma Heweet tem 26 anos e trabalha com gerente de um viveiro em Sussex. Já fez "este tipo de trabalho na Nova Zelândia e na África do Sul" e faz "o mesmo em Inglaterra, uma vez por semana".
Rachel Neale, 33 anos, trabalha na cantina de uma escola: "Estou a gostar imenso de Portugal. Nem sequer sabia que existiam borboletas azuis. Antes do Alvão, já estive na Roménia, três vezes em Itália e na Estónia", conta.
In: JN
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