Entre os 35538 médicos que trabalham em Portugal, 4287 são estrangeiros e o número aumentará já que o Ministério da Saúde, vai avançar com novas contratações. Segundo a ordem dos médicos:
300 América Latina,
600 Brasil,
2583 União Europeu,
261 Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa,
378 Europa não comunitária,
33 África não PALOP,
42 Ásia,
1 Austrália,
19 América do Norte.
A actividade profissional dos médicos estrangeiros em Portugal tem gerado alguma polémica, pelo facto de alguns não dominarem a língua portuguesa. Por outro lado, há médicos colocados no interior do país onde as pessoas têm mais dificuldades de compreensão e intercomunicação, o que agrava mais a situação. Outro factor de discórdia é a duvidosa formação destes profissionais.
O Governo refugia-se com o argumento que estes médicos são bastantes qualificados, e que vão preencher a falta de médicos em Portugal. Há quem não compreenda, porque é que se contratam profissionais de saúde com um país onde há tão bons médicos.
A falta de médicos não deveria ser combatida com o aumento das vagas na saúde, concretamente com a baixa da média, para possibilitar a entrada de mais alunos no curso de medicina? A exigência de médias altas nem sempre significa que os formandos vão ser grandes profissionais, porque em todas as profissões liberais há bons e maus profissionais.
Por outro lado, penso que também se deve salvaguardar a qualidade da formação em medicina, pois não se deve cair na tentação da facilidade o acesso ao ensino superior e/ou permitir a criação de novas universidades, pois poderá estar em causa o interesse público e o direito à saúde.
Apostar no ensino, não seria um bom investimento do país?
Fonte: Destak
AM
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