quinta-feira, 24 de junho de 2010

Imigração


Segundo dados dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), este ano o Estado Português recebeu cerca de 69 pedidos de asilo, tendo até ao momento sido concedidas 24 autorizações de residência por razões humanitárias, cinco estatutos de refugiado, e os restantes pedidos estão a ser estudados. A maioria dos requerentes que pedem asilo, são provenientes dos países africanos.

No dia 20 de Junho, comemorou-se pela 1ª vez em Portugal o Dia Mundial do Refugiado, evento organizado pelo Conselho Português de Refugiados. A iniciativa, denominada “Concentração dos Chapéus-de-chuva”, visou simbolicamente o uso do guarda-chuva, como forma de protecção de todas as pessoas que foram abrigadas a abandonar os seus países de origem para escapar a algum tipo de violência. Portugal tem sido apontado pelas organizações internacionais de apoio aos refugiados, como um exemplo a seguir por outros países, pois somos um país que recebe muito bem os refugiados. É bom ter esse reconhecimento internacional, mas não deve ser confundido como um estimulo à imigração.

Esta abertura de Portugal como país de destino, deve ser analisado caso a caso e numa perspectiva de integração social e comunitária. Isto é, devem ser-lhes concedidas todas as condições para que estes estrangeiros sejam devidamente integrados no nosso país, especialmente, ao nível do mercado de trabalho, acesso à educação e assistência social, pois só assim, podem ser úteis e contribuem decisivamente para o crescimento da económica nacional. Não podemos acolher todos os pedidos de asilo político, uma vez que Portugal não tem capacidade para dar resposta a problemas sociais levantadores pelos “imigrantes” refugiados.

Temos provas que a politica de imigração em Portugal foi um fracasso, deixou-se entrar toda a gente sem qualquer controlo, e o resultado é o aumento da taxa de exclusão social, que contribuiu decisivamente para a criação de ilhas e guetos com pessoas de outras nacionalidades, sem emprego, sem projecto de vida, servindo apenas, para fomentar a violência, tráfico de droga e criminalidade…

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