terça-feira, 8 de junho de 2010

A emigração dos cerebros portugueses

Antigamente emigrava-se em busca de melhores condições económicas, como foi o caso do fenómeno da emigração após as grandes guerras mundiais, que tiveram como missão fundamental a reconstrução de uma Europa Central destroçada e mais recentemente na década de 80, com a integração europeia que facilitou em muito a livre circulação de pessoas e bens dentro do espaço europeu.

Hoje, emigra-se em busca de realização pessoal e profissional. Quando os Governos portugueses têm como missão fundamental, a aposta na qualificação e educação dos portugueses, considerando que é o melhor investimento público, pois consideram um factor fundamental para melhorar a produtividade e tornar as empresas portuguesas mais competitivas, bem como, gerador de condições para o aparecimento de empresas que apostem em novas tecnologias. Porém, esta situação tem como reverso da medalha, o facto da mão-de-obra mais qualificada emigrar para o estrangeiro, tornando-se um ciclo vicioso e difícil de contornar.

A “fuga de cérebros portugueses” para a França, Alemanha e Reino Unido continua a aumentar, segundo o Observatório Nacional para a Emigração.

Como será possível travar este fenómeno?

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