O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, garantiu domingo ao presidente da Câmara de Celorico de Basto que se o PSD for governo em 2009 irá assegurar a construção de um nó na A7, na zona da Gandarela de Basto.
Menezes, de visita ao município de Basto, considera que aquela ligação, prometida há anos, garante "uma melhor acessibilidade ao concelho, o único em toda a região que não beneficia de um acesso directo à auto-estrada".
O presidente da autarquia, Albertino Mota e Silva tinha acusado o actual Governo de não honrar um compromisso do executivo de Durão Barroso, que tinha prometido a ligação rodoviária à auto-estrada durante uma visita que fez ao município.
Candidatos locais escolhidos pelas bases
Voltando-se para o líder da Distrital de Braga, Virgílio Costa, e o presidente da Câmara de Celorico de Basto, Albertino Mota e Silva (PSD), o líder social-democrata adiantou que em 2009 serão as estruturais distritais do partido a escolherem os candidatos a deputados e as concelhias os presidentes de câmara.
"Comigo como presidente do PSD, nunca mais a Comissão Política nacional, sentada em Lisboa, irá decidir quem é melhor para representar o partido em cada concelho", assinalou Menezes, citado pela Lusa.
Luís Filipe Menezes reafirmou que não haverá recuos na linha política do PSD, "independentemente dos ataques, insultos e provocações que façam de dentro e de fora do partido".
O líder social-democrata disse que em 2009 "o PSD tem a oportunidade de restituir o poder de decisão na democracia representativa àqueles que têm obrigação de decidir, que é o povo".
"O futuro de Portugal depende da nossa capacidade de combate. Se o PSD acreditar em si próprio e tiver a coragem para enfrentar este poder absoluto socialista, sem medo e com determinação, em 2009 tudo será diferente em Celorico de Basto e no resto do país", destacou.
O líder do PSD reiterou as críticas à comunicação social, considerando que "o está a acontecer do ponto de vista comunicacional em Portugal é uma verdadeira vergonha".
Menezes disse estranhar que as críticas que fez ao Governo e ao PS durante o congresso do PSD Madeira, realizado no passado fim-de-semana, não tenham passado nas estações de televisão.
Em Celorico de Basto, reafirmou as críticas ao primeiro-ministro José Sócrates, acusando-o de "ter faltado à verdade" no debate que teve com Pedro Santana Lopes no final da campanha eleitoral para as legislativas de 2005.
"Se dissesse aos portugueses que ia aumentar nove impostos, tocar nos direitos sociais dos desempregados e reformados, aumentar as taxas moderadoras, fechar maternidades e urgências, aplicar taxas nas SCUT e maltratar professores e médicos, não tinha ganho as eleições, nem teria maioria absoluta", disse aos militantes da zona de Basto.
In Marão on-line
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