Mar e mar ir e voltar

O país tem assistido impávido e sereno às sucessivas mortes por afogamento, um pouco por todo o lado, especialmente, nas praias marítimas e fluviais. Estas tragédias estão a acontecer antes da época balnear ser formalmente declarada aberta pelas autoridades oficiais (1 de Junho) o que ainda agrava mais a situação, uma vez que, há falta de vigilância e as pessoas estão mais expostas ao risco. Todos os anos se verifica esta situação trágica, sem que as autoridades públicas que tutelam esta matéria, tomem qualquer medida para minimizar este problema.

Como combater este flagelo?

Tem sido apontadas várias soluções para combater estas sinistralidades, desde logo antecipar a época balnear de forma a proporcionar vigilância e protecção às pessoas nos primeiros meses de calor, quando começam a procurar as instâncias balneares. Outra solução é acabar com a época balnear e reforçar a protecção dos banhistas ou ainda, avançar com campanhas de sensibilização das pessoas para o perigo das praias sem vigilância.

Já foi discutida a possibilidade dos pescadores prestarem essa protecção como nadadores-salvadores antes da época balnear, no entanto, não há dinheiro, o Governo está a cortar em todas as despesas supérfluas.

Por outro lado, é dever de cada um tomar todas as precauções para evitar locais de perigo que ponha em causa a sua vida e dos seus familiares, especialmente, crianças que exigem uma atenção redobrada.

Urge tomar medidas urgentes para evitar mais perdas de vidas…