Hoje em dia quem tiver uma cara laroca e uma boa silhueta, tem todas as condições para atingir o sucesso pessoal e profissional. Quem for obeso ou tiver uns quilitos a mais, sofre na pele o estigma e rejeição de uma sociedade que cultiva cada vez mais, uma imagem de marca onde prevalece o conceito da elegância “esquelética”. Isto vê-se nas entrevistas de emprego, castings e até nas compras de roupa onde as pessoas mais “fortes” especialmente as mulheres, têm dificuldade em arranjar números que lhe ajuste ao corpo.
Esta situação é terrível, pois cria uma consciência pessoal de falta de auto-estima e depressões, com maior incidência na juventude que está cada vez mais obesa.
Se a moda é cíclica, isto é, o que está hoje na moda amanhã está em desuso, e daqui a uns anos volta novamente a usar-se porque está na moda, foi assim com a moda dos cabelos compridos, das calças à boca-de-sino, calças rotas (com buracos), roupa de pele ou couro. É o resultado das grandes marcas que influenciam o mercado, impondo um modelo ou estereotipo que influencia decisivamente a vontade do consumidor.
Será que ainda vamos chegar ao tempo que o velho ditado “gordura é formosura” comece novamente a fazer sentido?
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