terça-feira, 13 de julho de 2010

País em estado de sitio


A Moody’s optou esta terça-feira por cortar o rating da dívida de Portugal em dois níveis, de Aa2 para A1. A revisão em baixa fica a dever-se, segundo a agência de notação, ao facto de “a força financeira do Governo português continuar a enfraquecer a médio prazo”, em resultado da degradação das contas públicas e das débeis perspectivas de crescimento económico do país. O ministro das Finanças diz que a decisão "não surpreende". in notícias.rpt.pt

Convêm referir, que há muita desconfiança nestas agências de notação, porque estas decisões geram uma grande instabilidade financeira e promove o mercado especulativo. O que significa, que Portugal fica numa posição muito difícil para conseguir financiamento, pois ninguém arrisca a emprestar dinheiro a quem tem um capital de desconfiança tão elevado perante os mercados internacionais. Por outro lado, Portugal se conseguir financiamento terá que pagar juros muito mais levados em relação a outros países, dado apresentar um risco maior na leitura destas Agências, o que vem agravar as finanças públicas, comprometendo decisivamente os desafios que se avizinham a médio e longo prazo para o país.

Esta decisão da Agência Moody’s, traz ainda mais consequências negativas para o país e para os portugueses, pois vai obrigar o Governo português a rever as medidas de austeridade enunciadas no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) que foi aprovado na Assembleia da República e que foi apresentado em Bruxelas.

Por vezes se questiona, a inexistência de uma Agência Europeia de Notação.

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