quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O problema da criminalidade

Com a onda de criminalidade que vai varrendo o país, precisam-se cada bem mais de agentes policiais na rua, pois é o local onde cada vez mais, se faz sentir a insegurança do cidadão.
O curioso é o facto de quase metade dos agentes não sair à rua. Isto porque há muitos efectivos que já não tem capacidade física para fazer patrulhamento e outros estão nos serviços internos por razões de saúde, que ainda não foram para a pré-reforma porque não tem quem os substitua, pois há serviços em rotura por escassez de recursos humanos.
José Sócrates prometeu em Fevereiro de 2007, que 1800 efectivos que ocupam funções de apoio na GNR e PSP iriam ser desempenhados por funcionários civis no quadro da mobilidade da administração pública, permitindo a libertação de efectivos para o patrulhamento.
Contudo, este problema demora a ser solucionado, por inúmeras razões, desde logo por resistência dos civis em ser recolocados, por outro lado os agentes que podem ser libertados para acções operacionais são poucos, porque ainda há uma grande percentagem de agentes ocupados em funções internas não operacionais.
Segundo foi tornado público, vão entrar quase 2200 novos polícias, mas há 300 que se reformaram e 700 em vias disso. PSP, GNR e PJ, são as estruturas policiais que mais enfrentam o problema da criminalidade que tem registado valores preocupantes. A PSP e PJ, são os casos mais delicados, os primeiros porque têm a seu cargo a patrulhamento dos centros urbanos mais complicados, como os bairros problemáticos, e os segundos porque têm a tarefa de investigação da criminalidade violenta e grave, que registou um aumento de cerca de 15 %.
Perante este cenário, esperam-se medidas urgentes do Governo para combater severamente a criminalidade de forma a restaurar o sentimento de segurança do cidadão, sob pena de se correr o risco do lesado começar a fazer justiça pelas suas próprias mãos.
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Por: AM

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