Cont. do mês anterior
Padre Albino
Monsenhor Albino, morre em 19 de Setembro de 1973; reproduzimos a seguir, alguns passos da reportagem do seu funeral: Da “oração Fúnebre” proferida pelo Dr. Lenicio Pacheco Ferreira: “com veneração”, trazemos viva à mente a imagem deste grande catanduvense, deste extraordinário sacerdote que hoje se despede de nós, depois de uma existência toda de sofrimento e luta em prol da grandeza desta terra, numa perene dedicação a Deus e aos seus semelhantes, numa trajectória defunda de benefícios à colectividade. E mais adiante: “Monsenhor Albino”, o apóstolo dos pobres, dos humildes, dos sofridos, dos angustiados, dos desesperados, foi por si um ensinamento de perfeição de carácter, de pureza de alma, de bondade e, acima de tudo de solidariedade humana, segundo a lição de Jesus que enfeixa toda a filosofia cristã: “Amai-vos uns aos outros”, “Amai-vos como eu vos amei”.
Do Dr. Warley Agudo Romão: “De seu particular, nada deixou. Sem testamento não é de bens materiais, não teve essa preocupação, aquele que andava de jipe velho, buscando frangos e ovos em sítios poeirentos para fazer sopas aos pobres. Deixou uma ideia. Mais que uma ideia: uma realização consubstanciada hoje em um património impressionante, um acervo de riquezas, a sua Fundação, composta de escolas superiores, terrenos, prédios e fazendas, asilos, hospital, etc. de seu particular, deixou a sua vida e obra. Que mais um homem pode dar aos seus semelhantes? Imagem de homem, perfil de santo. “Do Repórter “Uma multidão incalculável (20, 30 mil pessoas?), jamais vista em Catanduva, acompanhou na tarde de Sexta-feira os restos mortais de Monsenhor albino Alves da Cunha e Silva. Uma das mais impressionantes manifestações de sentimento popular”.
Depois destes depoimentos sobre a personalidade e obra deste ilustre celoricense, resta-nos transcrever as palavres com que o Prefeito Municipal de Catanduva – Dr. Pedro Nechar antecede o decreto, pelo qual estabelece oito dias de luto oficial e ponto facultativo nas Repartições Municipais, em homenagem a Mons. Albino Alves da Cunha e Silva: - “…Considerando, que esta cidade muito deve ao santo e querido Vigário, por todo o seu trabalho, por toda a sua dedicação às obras monumentais que a Comuna possui hoje e que foram em tempos idos erigidos, tijolos por tijolos, com a tenacidade e a devoção dos abnegados e justos soldados de Cristo; considerando, finalmente, que não existem palavras para externar a dor pelo passamento do nosso querido Vigário, a quem devemos render todas as homenagens, por ser delas credor, com todos os méritos, por tudo o que em vida realizou, etc. etc. (ver o Jornal “Noticias de Basto”, de 10-11-1973.
Honra ao Mérito! Gloria à Virtude!
Reitor Armandino Lopes
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