quinta-feira, 31 de março de 2011

Mercados internacionais


Os juros da dívida pública continuam a bater recordes, situação que se agravou com a recente demissão do Governo, com os juros da vencer a 10 anos a cifrar-se na ordem dos 8 % e a dívida a vencer-se a 5 anos a atingir os 9%.
As Agências Internacionais de rating continuam a rever em baixa, a capacidade de Portugal para solver ou liquidar a dívida pública, o que vai motivando a instabilidade nos mercados relativamente ao nosso país, o que significa que a curto prazo vamos ter mais dificuldades em conseguir financiamento e, vamos pagar juros mais elevados, dado que o país apresenta maior risco, segundo a notação destas Agências.
O que significa que as medidas de austeridade adoptadas em Portugal nos PECs 1, 2 e 3 não foram suficientes para serenar os mercados, sendo ainda de prever mais cortes, caso Portugal não recorra de imediato ao FMI ou ajuda do fundo de resgate da união europeia.
Essas Agências operam, sob remuneração, por solicitação de empresas e eventualmente de Estados que desejam ser classificados, mas com independência em relação aos solicitantes.

Perante esta situação, é justo interrogarmo-nos, porque motivo não é criada uma Agência Europeia de rating?

Quem é que fiscaliza a credibilidade destas Agências, que vão em cada momento descredibilizando Portugal e alimentando a especulação dos investidores que emprestam dinheiro?

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