domingo, 19 de junho de 2011

Europa a marcar passo!


Os ideais da construção europeia que estiveram como génese, a solidariedade, protecção política e económica dos seus estados membros, pelos vistos não existem no seio da União Europeia. A reforçar esta ideia, está o facto de Portugal ter de pagar pelo empréstimo, juros a 5.5 % à União Europeia. Isto significa que vamos pagar mais dinheiro pelo empréstimo ao fundo de resgate da Europa, que propriamente ao Fundo Monetário Internacional, que pratica juros muito mais baixos. O que vem dificultar gravemente a recuperação económica de Portugal.

As autoridades europeias vão emprestar 52 mil milhões de euros a Portugal, com uma taxa de juro de entre 5,5% a 6%. O FMI à taxa de 3,25% nos primeiros três anos e de 4,25% nos anos seguintes para os 26 mil milhões de euros que vai emprestar.  O argumento que é apresentado pelo Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Monetários Olli Rehn, refere que a diferença baseia-se no facto da União Europeia praticar taxas de juros fixas, enquanto o FMI pratica taxas de juros variáveis de acordo com a flutuação dos mercados.

Eram previsíveis as forças de bloqueio no interior da União Europeia relativamente aos interesses nacionais, face aos movimentos de cidadãos que se geraram por essa Europa fora de protesto à concessão de empréstimo de dinheiro a Portugal, com maior visibilidade as forças políticas internas na Finlândia e Alemanha.

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