quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Regionalização em Portugal...

Para quando a regionalização em Portugal... Os últimos dados económico-sociais revelam que a Região Norte do pais é a mais pobre de Portugal Lisboa e a área metropolitana absorve a grande parte do investimento público, que se destina a todas as regiões do país, como é o caso das grandes obras públicas que estão já em curso, como sejam, TGV, Novo Aeroporto, Nova Ponte sobre o Tejo, o que leva cada vez mais, haver assimetrias entre o Norte, Sul e Interior. Para combater este fenómeno, torna-se indispensável o avanço da regionalização. Esta matéria já foi objecto de Referendo Nacional, que teve um não dos portugueses, porque não foram devidamente esclarecidos durante a campanha eleitoral, pois os políticos em vez de explicar devidamente os benefícios da nova reforma administrativa, fizeram desta matéria, combates politico-partidários. A Constituição da República Portuguesa já estabelece os vectores essenciais da criação das futuras regiões, só falta o diploma legal que defina a forma de criação das regiões, as competências e as atribuições e o seu funcionamento. O Primeiro Ministro Sócrates, tem sido duramente criticado de ser um Governo centralista, devido à concentração do investimento público a Sul, apesar do executivo prometer descentralizar, atendendo aos interesses locais e regionais como forma de combater as desigualdades sociais. Esperamos que a regionalização seja uma realidade ainda durante esta legislatura...

2 comentários:

Nós por cá disse...

Agradeço o tema proposto, mas penso que o Governo Sócrates é que é o principal responsável por haver tantas desigualdades entre regiões no país. Que faça mais investimento no interior do pais, para que as pessoas mais necessitadas possam usufruir. fechou Escolas, Centros de Saúde, Tribunais, as pessoas para terem acesso a estes serviços têm que andar dezenas de quilometros...

Por Celorico disse...

Penso que a regionalização iria beneficiar muito o pais e as regiões, pois estas têm mais capacidades para administrar os seus próprios recursos económicos, por outro lado, conhecem muito mais os interesses locais. Como todos sabem o aparelho do Estado é muito mais burocrático, para tomar uma decisão tem que haver vários pareceres, envolve a prestação de serviço de consultores, no fundo é muito mais caro ao país avançar com projectos e/ou medidas que possam beneficiar os interesses das populações...