sexta-feira, 24 de julho de 2009

Deu que falar...

O presidente do Instituto do Sangue (IPS) afirmou que os homossexuais são recusados como dadores de sangue. Logo se deu uma berraria sufocante.
Mas a lei aplicável (DL nº 267/07) afirma que os ‘indivíduos cujo comportamento sexual os coloque em grande risco de contrair doenças infecciosas graves susceptíveis de serem transmitidas pelo sangue‘ devem deixar de ser dadores (Parte B, Anexo VII, 2.1). Portanto, a lei ampara aquela decisão de gestão de risco, apesar de contrariar a última moda.
A polémica revelou uma faceta inquietante – tal como sucede sempre que alguém ousa opor-se às suas crenças, vozes da comunidade gay exigiram a demissão e a imolação pública do presidente do IPS.Tão sectários são aqueles que dizem lutar em nome da tolerância. .

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