quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dívida Pública - FMI


Os Bancos portugueses resolveram cortar o financiamento ao Estado, complicando ainda mais a situação económica do país. Por sua vez, as Agências internacionais de rating (que é uma opinião sobre a capacidade e vontade de uma entidade vir a cumprir de forma atempada e na íntegra determinadas responsabilidades), continuam a baixar a notação da dívida pública, o que vai agravando as condições de financiamento público de Portugal, com a subida das taxas de juros. 

Estas condições aceleraram ainda mais o pedido de ajuda externa ao FMI ou Fundo Europeu de Estabilidade. À volta deste cenário, já se falou tanto das condições negativas da entrada do FMI em Portugal, mas sem serem suficientemente esclarecedoras para os portugueses, que desconhecem quais são as reais consequências da intervenção deste organismo internacional.

De uma coisa todos nós temos a certeza, a responsabilidade deste estado de coisas é as medidas erradas dos nossos governantes, da incompetência que grassa na classe politica, do peso excessivo do Estado na vida pública que alimenta muitos boys e compadrios. 

É a cultura deste nobre povo que vive acima das suas possibilidades económicas.

O FMI só vem desprestigiar Portugal, pondo a nu as fragilidades e incompetência da classe politica portuguesa, que não foi capaz de tomar medidas geradoras e consenso que privilegiassem o interesse público nacional, mas apenas jogos de poder com o objectivo principal de satisfazer interesses particulares ou corporativos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Agora quero ver onde andam os críticos do Governo quando o FMI começar a cortar o13 mês e começar a fazer despedimentos na função pública, e a reduzir o valor das reformas aos portugueses.

Unknown disse...

Infelizmente, o FMI é a única forma de colocar o país na ordem.
Já devia era ter chegado há mais tempo mas a teimosia do sr Primeiro Ministro não deixou que isso acontecesse!