sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Crise económica em Portugal...

O Governo decidiu em Conselho de Ministros avançar com o 3º PEC (pacto de estabilidade de crescimento) que é mais um pacote de medidas de austeridade para combater o défice da despesa pública, para que chegue ao final do ano e atinja a meta dos 7,3 %.

Das mediadas enunciadas pelo Governo destacam-se;

• Aumento dos impostos (IVA) que passa para 23%,

• Redução do salário na função pública em 5%,

• Criação de um novo imposto sobre a riqueza (Bancos),

• Redução das prestações sociais,

• Pagamentos de scuts,

Os portugueses continuam sem perceber como é possível equilibrar as contas públicas sem reduzir drasticamente a despesas do Estado. É tempo de reavaliar o interesse público de cerca de 700 Fundações que existem em Portugal que recebem anualmente aos milhões de euros, a que acresce o facto de terem benefícios fiscais. Algumas das Fundações são conhecidas do público, como é o caso da Fundação do Mário Soares, Saramago e outras.

Para que servem tantos institutos públicos em Portugal?

Empresas públicas um pouco por todo o lado?

Não é tempo de repensar e combater o despesismo do poder local, empresas municipais que foram criadas a torto e a direito para desenvolver actividades de interesse público muito duvidoso, para alimentar boys, com administradores pagos a peso de ouro e, que anualmente apresentam milhões de défice.

Há empresas públicas que dão anualmente milhões e milhões de euros de prejuízo ao Estado, com gestão ruinosa com administradores incompetentes a ganhar rios de dinheiro, que vivem à grande e à francesa, com carros topo de gama e outras benesses, onde tem o descaramento de distribuir prémios anuais que são uma vergonha perante uma país onde mais de um milhões de pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza.

Porque será que todas as empresas públicas, dão tanto prejuízo ao país, como são os casos das Águas de Portugal, CP, Refer, Entradas de Portugal, RTP, TAP, algumas das quais já referenciadas pelo Tribunal de Contas.

Todos os anos sai do Orçamento do Estado dinheiro para cobrir os défices anuais destas empresas, mas alguém toma medidas para acabar com esta vergonha?

Quando é que os administradores públicos vão começar a ser responsabilizados pela gestão irresponsável destas empresas?

Porque será que o Estado todos os anos gasta milhões e milhões de euros com assessores, aos quais pede pareceres técnicos e outros estudos, a maioria dos quais requisitados os Escritórios de Advogados de pessoas conhecidas, quando tem quadros técnicos nos serviços que poderiam realizar essas funções, não é uma forma de poupar dinheiro!

Neste momento delicado de crise económica que atravessa o país, já se viu a classe política reagir, com medidas para acabar ou diminuir este desperdício de dinheiro dos contribuintes, em vez de aumentar os impostos, reduzir salários e cortar nas prestações sociais aos mais necessitados.

No meio de tudo isto, uma coisa é certa há uma grande falha de comunicação do Governo, já é a terceira vez que José Sócrates e Teixeira dos Santos se enganam nas previsões económicas ou então, estão a mentir aos portugueses escondendo a crise profunda que assola Portugal.

Era importante que todos nós compreendêssemos a real situação da crise económica e os seus responsáveis para entendermos o motivo do aumento dos impostos, pagamento das scuts, redução dos salários, preços elevados dos combustíveis.

2 comentários:

Anónimo disse...

Um tema tão actual com o este não há. Aproveitem para debater este tema que está na ordem do dia...

Ponham-nos na ordem disse...

Acabem com as reformas churudas dos politicos, já poupam dinheiro. Fazem dois mandatos na politica ja saiem com uma reforma de milhares, que venham a receber uma boa reforma tudo bem, mas só quando chegarem à idade (65 anos), não é comular várias reforma...vergonha nacional