terça-feira, 29 de setembro de 2009

Recortes - comunicação social

Estudo
Homens admitem mais recorrer a cirurgia estética que mulheres.
Os homens admitem recorrer à cirurgia estética para combater os sinais dos tempos mais do que as mulheres, segundo um estudo divulgado hoje sobre o que pensam os portugueses do envelhecimento.
Nas vésperas das comemorações do Dia Mundial do Idoso (1 de Outubro), o Canal Odisseia, com o apoio da Eurosondagem, questionou os portugueses sobre o que os preocupa em relação ao envelhecimento e como encaram as mudanças associadas ao facto de vivermos na geração com maior longevidade de sempre.
O papel da medicina estética na busca da juventude, a discriminação associada à idade, a gravidez tardia, o sexo na terceira idade ou os limites da reforma são alguns dos temas abordados neste estudo de opinião realizado em Setembro de 2009 junto de um universo de 725 inquiridos.
Segundo o estudo, divulgado hoje, a cirurgia estética ainda não é uma prática comum dos portugueses, uma vez que a maioria dos inquiridos de ambos os sexos diz não pretender recorrer a ela.
No entanto, "tudo indica que esta prática poderá aumentar no futuro e, surpreendentemente, com enfoque no género masculino, já que 29,3 por cento dos inquiridos admitem vir a recorrer a intervenções cirúrgicas, contra 16,1 por cento das mulheres", refere o inquérito.
O envelhecimento é uma das preocupações dos portugueses, claramente mais assumida pelas mulheres: 52,6 por cento, contra 31,6 por cento dos homens, indica o estudo.
Quanto à perda de interesse sexual ao longo dos anos, homens e mulheres parecem estar de acordo que o nível de interesse vai diminuindo com o decorrer da idade, sobretudo no sexo masculino, já que 58,6 por cento dos homens inquiridos concordam com esta questão.
Para a maioria dos portugueses e tendo em conta os avanços da medicina, ser mãe até aos 40 anos é considerado normal e 20,3 por cento das mulheres admitem, se a medicina ajudar, a possibilidade de serem mães aos 50 anos.
Os casamentos tardios e o aumento dos divórcios surgem como as principais causas apontadas pelos entrevistados para a queda da natalidade em Portugal. Entre as mulheres inquiridas, 29,2 por cento acreditam que o aumento dos divórcios é a maior justificação, enquanto 35,1 por cento dos homens indicam os casamentos tardios como factor primordial.
O estudo revelou também que a grande maioria dos portugueses (75 por cento) considera que vivemos numa sociedade que discrimina os idosos. No entanto, também para a generalidade dos inquiridos (72,6 por cento), a idade avançada não resulta em perda de oportunidades de emprego.
No que diz respeito à idade estipulada para atingir a reforma em Portugal (65 anos), a maioria dos inquiridos (57,1 por cento) concorda que deveria ser reduzida, uma opinião partilhada por homens e mulheres.
A prática de exercício físico e uma alimentação saudável são os principais comportamentos assumidos pelos portugueses com o objectivo de se manterem jovens: 47,8 por cento das mulheres mostram-se mais receptivas aos cuidados com a alimentação, enquanto que 54,7 por cento dos homens inquiridos estão mais empenhados na prática de exercício físico.
Os tratamentos corporais e de beleza mantêm-se como uma preferência assumida pelas mulheres.
O estudo de opinião foi efectuado pela Eurosondagem, em Setembro, através de entrevistas telefónicas ao universo da população com 15 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa.
Foram efectuadas 836 tentativas de entrevistas e, destas, 111 (13,3 por cento) não aceitaram colaborar no estudo de opinião. Foram validadas 725 entrevistas. A escolha do lar foi aleatória e o entrevistado em cada agregado familiar foi o elemento que fez anos há menos tempo.
O erro máximo da amostra é de 3,64 por cento, para um grau de probabilidade de 95 por cento. . Destak/Lusa

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