sábado, 29 de janeiro de 2011

Criação artística!


Fusão da Arte e da Música

Estariam os músicos sentados em cadeiras invisíveis?

E o que dizer das dançarinas flutuando no céu?



Correio do leitor - curiosidades


Grandes coisas para pensar!

Quem explica isto?
Senhores Professores da área da matemática.
Isto é algo realmente estranho... 
Este ano vamos experimentar quatro datas incomuns... 1/1/11, 1/11/11, 11/1/11, 11/11/11 e tem mais!
Agora vão descobrir, pegue os últimos 2 dígitos do ano em que nasceu mais a idade que você vai ter este ano e a sua soma será igual a 111 para todos!

Alguém consegue explicar o que é isto?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fórum - desporto

Esta semana Gilberto Madaíl tornou público, a decisão de se recandidatar a mais um mandato à frente dos destinos da Federação Portuguesa de Futebol, caso fossem aprovadas as alterações dos Estatutos de forma a adapta-los ao novo regime jurídico das federações.
 
O que parece, é que há muitos Agentes Desportivos que estão de acordo com este estado de coisas no futebol português, certamente que esta decisão foi sustentada em contactos prévios de apoio, pois ninguém concorre a cargos sem ter possibilidade de ganhar as eleições.

Esta situação, vem reforçar a tese que ninguém está interessado em alterar e modernizar o futebol português, não foi por acaso que a decisão de Madaíl de se recandidatar, foi tornada pública na cidade do Porto.

Depois dos sucessivos casos que se verificaram com a selecção portuguesa de futebol no último mundial, o caso Carlos Queiroz e os incidentes no Conselho de Justiça, Gilberto Madaíl ainda está disponível para permanecer no cargo?

Não está na hora de varrer a podridão que existe na Federação Portuguesa de Futebol?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Recorte - comunicação social

Comunicado de Belém

Presidência confirma que Cavaco prescinde de vencimento e mantém pensões

26.01.2011 - 13:42 Por PÚBLICO

O Presidente da República, Cavaco Silva, decidiu prescindir, a partir de 1 de Janeiro de 2011, do seu vencimento, no valor de 6.523,93 euros, de acordo com um comunicado de Belém.
Cavaco SilvaCavaco Silva (Foto: Nuno Ferreira Santos)

"Nos termos da legislação aprovada pela Assembleia da República, o Presidente da República decidiu prescindir, a partir de 1 de Janeiro de 2011, do seu vencimento, no montante ilíquido de 6.523,93 euros", lê-se num curto comunicado divulgado hoje no site da Presidência da República.

Na semana passada tinha já sido noticiado que Cavaco Silva mandou suspender o salário de chefe de Estado, optando por receber pensões no valor 10.042 euros, face à entrada em vigor do fim da acumulação de pensões com vencimentos do Estado.

Cavaco Silva acumula duas pensões: a de professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa e a de reformado do Banco de Portugal, que totalizam 10.042 euros por mês.

O Governo anunciou em Novembro o fim da acumulação de pensões com vencimentos do Estado a partir de 1 de Janeiro deste ano. São abrangidos por esta medida todos os outros profissionais que estejam a acumular pelo menos uma pensão de reforma e um salário na Função Pública.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Petição pela criminalização do enriquecimento ilícito.

Enriquecimento ilícito: Leia e assine já a petição CM.

"O titular de cargo político ou equiparado que, durante o período de exercício das suas funções ou nos três anos seguintes à respectiva cessação, adquirir, por si ou por interposta pessoa, quaisquer bens cujo valor esteja em manifesta desproporção com o seu rendimento declarado para efeitos de liquidação do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares e com os bens e seu rendimento constantes da declaração, aditamentos e renovações, apresentados no Tribunal Constitucional, nos termos e prazos legalmente estabelecidos, é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos. O agente político ou equiparado não será punido se for feita prova da proveniência lícita do meio de aquisição dos bens e de que a omissão da sua comunicação ao Tribunal Constitucional se deveu a negligência."

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os preços dos combustíveis em Portugal


Cada vez mais se vai sedimentando a ideia que o poder político em Portugal, está cada vez mais dominado pelos grandes interesses dos económicos. Os preços dos combustíveis são bem o exemplo de tudo isso. Há anos atrás pensou-se que a liberalização dos preços dos combustíveis acabaria por disciplinar e auto-regular os mercados, através da “mão invisível” mas foi puro engano.

 As grandes empresas como a Galp, Repsol e BP que são as gasolineiras dominantes no mercado fazem o que quer, sem que o Estado português intervenha.

Isto é um ciclo vicioso, o Estado não tem interesse em intervir em matéria de aumentos dos preços dos combustíveis, pois quando mais cara for a gasolina mais arrecada de impostos. Por outro lado, há aqui uma coisa que ninguém entende, quando sobe o preço do barril de petróleo aumenta logo os combustíveis, mas quando diminui o preço, as nossas gasolineiras mantém os preços durante semanas, a que corresponde um ilícito aproveitamento.

Quem é que tem mão nisto?

Depois das grandes contestações aos aumentos dos preços em 2008, foi imposta a obrigatoriedade de afixar os preços dos combustíveis nas auto-estradas para haver transparência no mercado e o consumidor poder optar pelo preço mais baixo, mas o que é que vimos nos painéis de publicidade, é os preços iguais.

Isto só vem reforçar a ideia de há cartel ou combinação dos preços, que é uma manifesta violação da livre concorrência no mercado.

Esta situação ainda foi denunciada à Autoridade Nacional da Concorrência, para que investigasse se havia cartel, mas decorrido algum tempo de inquérito foi tudo arquivado, pois não descobriram nada que apontasse para uma combinação de preços, o que é muito estranho pois só não vê quem não quer.
Perante este cenário, não venham com as desculpas da carga fiscal que incide sobre os combustíveis, pois o preço da gasolina e do gasóleo em Portugal sem os impostos, é dos mais baratos.

A Autoridade da Concorrência perante as sucessivas críticas de que tem sido alvo, tem argumentado que tem realizado sucessivos estúdios e fiscalizações ao comportamento dos mercados dos combustíveis, mas nunca detectou indícios de irregularidades e que não é justo insinuar que há cartel sem apresentar provas…

Somos mesmo uma país do faz de conta…

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Eleições presidenciais 2011

As eleições presidenciais estão a passar ao lado da maioria dos portugueses, conforme se tem observado pelo pulsar da opinião pública. Esta situação não significa que não há interesse público no acto eleitoral, o que acontece, é que as pessoas estão mais interessadas nos seus próprios problemas, como o desemprego e a falta de condições de vida; perante um país que está na banca rota e sem perspectivas de futuro.

Os debates nas Tv.s não suscitaram interesse, porque as eleições apenas se vão cingir unicamente a sufragar a mais que esperada reeleição de Cavaco Silva e, por outro lado, com a excepção de Manuel Alegre, os restantes candidatos são uns meros desconhecidos e os portugueses já não acreditam em soluções milagrosas.

O que significa que, se não fosse levantado o problema do BPN e a compra e venda das acções tituladas por Cavaco e Silva, os portugueses nem davam conta que havia eleições no país. Convém referir que as eleições presidenciais nada têm a ver com as eleições legislativas, aqui elege-se o Presidente da Republica que é um órgão de soberania, não um Governo com funções executivas ou governativas.

Em Portugal o Presidente da República não é mais que uma figura política emblemática e decorativa, que geralmente cumpre dois mandatos seguidos, e apesar de ter muitos poderes políticos não os exerce devidamente, pois executa as suas funções de forma discreta, quando deveria ter uma intervenção política mais activa quando estão em causa interesses públicos relevantes para o país.

Perante um cenário de crise económica, o Presidente da República tinha o poder-dever de intervir tentando sensibilizar as forças políticas com acento parlamento a chegar a pactos de regime em matérias de interesse relevante para o país, como a justiça, educação entre outros sectores da acção governativa.

No fundo, pedia-se a um Presidente da Republica que interviesse quando estão em causa os interesses mais elementares dos mais desfavorecidos, como são os recentes cortes nas prestações sociais e cortes nos salários dos trabalhadores…

Ver mais…

domingo, 16 de janeiro de 2011

Blogomania

É muito interessante observar como os que a todo o custo tentaram influenciar os magistrados do Caso Freeport no sentido de arrolarem Sócrates como testemunha estão agora a tentar branquear o negócio accionista de Cavaco Silva. Trata-se de um negócio em que segundo disse o próprio Cavaco Silva não houve qualquer contrato e de que se conhecem apenas as cartas do candidato presidencial e da filha solicitando a Oliveira e Costa que procedesse à venda das acções.


Se estivéssemos perante um negócio realizado em bolsa ou uma aplicação num fundo de investimentos de um banco, mesmo que fosse do BPN, não se justificaria fazer qualquer comentário. Mas não foi assim e os felizardos investidores ganharam muito mais do que pode ser aceite como um lucro razoável, os 145% de lucro que obtiveram comprando e vendendo acções de um grupo falido são motivo suficiente para que se suspeite de que quem comprou e vendeu as acções fez um favor de amigo prejudicando a entidade que ficou com as acções, ou então algum investidor amigo comprou as acções a um preço exagerado sabendo que o se prejuízo era o lucro da família Silva.

Se o negócio tivesse sido realizado no BES com a intervenção do seu presidente ainda que moralmente reprovável não deixaria de ser um problema do BES, dos Silvas e do Ricardo Salgado, poderia ser entendido com uma boa acção ou como um subsídio à conhecida família. Mas o negócio foi realizado através do BPN e se foi este banco a comprar as acções por um preço que não valiam estamos perante uma fraude que beneficiou o candidato Cavaco Silva e família, uma fraude que como muitas outras realizadas a coberto da gestão do BPN irão ser pagas com língua de palmo pelos portugueses, principalmente os mais pobres, os tais de cuja existência nos dizem que devemos estar envergonhados.

Se o lucro de 145%, uma taxa mais própria de uma dona Branca ou de um negócio de droga, se traduziu num prejuízo para o BPN isso significa que uma parte da riqueza da família Silva foi conseguida graças a um negócio pouco transparente e que ao traduzir-se em prejuízo para o BPN vai ser suportado pelos portugueses. Recorrendo ao exemplo do leite muito usado pela direita para criticar as propostas de alteração das taxas do iva na proposta de OE, diria que há gente sem dinheiro para comer que quando compra um litro de leite está a dar 8% ao Estado para que este possa cobrir o prejuízo dado pelo negócio de acções da família Silva.

Um Presidente da República deve estar acima de qualquer suspeita e neste negócio há motivos de suspeita, assim sendo Cavaco Silva deve mostrar a todos os portugueses que não obteve lucros indevidos num negócio menos transparente. E estou a ser muito simpático pois se fizesse como muitos que comentaram o Caso Freeport estaria a exigir ao Procurador-Geral da República que investigasse o negócio.

O estado do futebol português...

O futebol português continua sem rumo.   

A Federação Portuguesa de Futebol, como órgão máximo que tutela o futebol profissional em Portugal, continua numa situação de ilegalidade ou fora da lei, por recusar a adequação dos seus Estatutos à Lei de Bases do Sistema Desportivo, o que levou o Governo Português a retirar-lhe o benefício de entidade de utilidade pública desportiva, correndo o risco de deixar de ter meios legais para organizar as competições de futebol em Portugal, no que se refere a matérias disciplinares e financeiras.

O problema ainda se está a agudizar mais, pelo facto de este organismo estar em época de eleições internas e polémicas à boa imagem portuguesa.

Analisando bem a situação, isto é muito grave, ou se alteram os Estatutos da Federação em sede de Assembleia Geral e as eleições serão realizadas numa fase posterior de acordo com os novas regras ou se pelo contrário, o acto eleitoral vai decorrer em pela violação da lei e de seguida será realizada a Assembleia Geral para aprovação dos novos Estatutos.

No fundo é uma trapalhada geral, mas as pessoas que observam o comportamento dos Dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol já se habituaram a isto, basta recordar o que se passou há tempos com o Conselho de Justiça e com o seleccionador Carlos Queiroz.

Entretanto a UEFA, fez chegar uma carta à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), com conhecimento para a FIFA, deixando claro que, se a Federação não adequar os seus Estatutos de acordo com a lei, a Selecção Nacional, bem como os clubes que permanecem na Liga Europa, podem sofrer danos irreparáveis.  

É o estado caótico do futebol português e a péssima imagem que corre por esse mundo fora…

sábado, 15 de janeiro de 2011

Codessoso on-line faz hoje três anos de existência.

O Codessoso on line já ultrapassou as 60.000 visitas e faz hoje três anos de existência, blogue afecto ao Grupo Desportivo de Codessoso e á freguesia em geral, é uma companhia que liga esta pequena terra aos quatro cantos do mundo, aos nosso conterrâneos emigrantes e seus descendentes, e a todos os nossos amigos que de uma maneira ou de outra têm Codessoso no seu coração. Este espaço existe e continuará existir para aqueles que gostam e que não gostam, se alguns artigos são um incómodo, as nossas opiniões e a opinião dos outros também, lembro que este é um espaço de todos e para todos, “A nossa liberdade acaba quando começa a liberdade de outra pessoa”. Vamos continuar a dar principal relevo ao desporto e cultura e ao que de mais importante se passa nesta freguesia, a verdade e a isenção vai continuar a ser o nosso lema, prestar um serviço de qualidade com artigos mais interessantes vai ser a nossa promessa.


Pode nos visitar também no facebook em:

http://www.facebook.com/home.php#!/profile.php?id=100001127625019

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A Matança do Porco em Codessoso.

A matança do porco ainda é uma tradição, embora com algumas alterações de procedimentos, antigamente chamuscava-se o porco com carqueja, hoje em dia utiliza-se o gás que é mais prático e rápido, os matadores também são cada vez menos, mas os que existem têm quase tudo para tornar o serviço mais rápido e eficaz, em Codessoso esta prática de matar o porco criado em casa ainda é muito utilizada, juntando sempre familiares e amigos uma vez por ano, numa tradição que ainda subsiste apesar da sua pratica ser proibida por lei, uma lei ao qual as autoridades fecham os olhos por se tratar de uma tradição com vários séculos de existência, tal como no passado hoje em dia as pessoas ainda distribuem alguma carne pelos vizinhos, familiares e amigos, sendo este um procedimento comum. Os presuntos, chouriços e salpicões vão ao fumo para curar, o restante do porco guarda-se na  salgadeira ou frigorifico.


O Codessoso on line esteve na matança do porco e relata aqui as principais etapas em fotografia:



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Censura ou Brincadeira?

  O artigo “Igreja de Codessoso às Escuras” publicado neste blogue no dia 21 de Dezembro de 2010, foi muito participado e ao que parece incomodo,  tendo um dos comentários se identificado como sendo da Junta de Freguesia de Codessoso, não se sabe a veracidade do referido remetente e pode-se apenas tratar de uma brincadeira de mau gosto, mas de qualquer forma a direcção do GDC e administradores deste blogue, primam pela isenção e liberdade de expressão, não se deixando intimidar com possíveis ameaças infundadas ou qualquer outra forma de censura, que será sempre denunciada neste espaço.

   Em baixo o comentário recebido em 07 de Janeiro 2011 ás 00h12 :

jf-codessoso disse...
É de lamentar a constante pesseguição que a junta de freguesia de Codessoso e seus representantes foram alvo nos comentários a este artigo,comentários esses a maior parte deles se não todos ofensivos para com a instituição e seus elementos representativos,assim peço que sejam retirados todos os comentários com esse teor e seja revisto o artigo em si.

PARA ATESTAR A VERACIDADE DESTA MENSAGEM ENVIE UM E-MAIL PARA JF-CODESSOSO@HOTMAIL.COM
Um blog que tanto preza a isenção, ter estes comportamentos não está correcto,isto é um aviso se continuarem estes comentários publicados teremos de tomar outras atitudes mais drásticas,e que esta situação sirva de exemplo e é lamentável que o presidente desta associação e director deste blogue esteja de acordo com o conteudo dos artigos e comentários posteriores e se está, só demonstra que apenas ocupa o lugar na cadeira.Com os mais respeitosos cumprimentos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Vergonha nacional!

As multas que forem aplicadas aos dirigentes dos partidos serão suportadas pelo Estado português.

Com a entrada em vigor da Lei do financiamento, as multas são acrescentadas às despesas dos partidos, que por sua vez são subsidiadas pelo Estado o que significa na prática, que o dinheiro sai e regressa aos cofres dos partidos, sob a forma de subvenção (subsídio).

Com esta medida fica gorada a possibilidade do infractor ser responsabilizado pessoalmente pela infracção, tal como era a interpretação do Tribunal Constitucional. Antes da alteração da Lei, era entendido como despesas de um partido os gastos com o pessoal, com a aquisição de bens e serviços, contribuições com as campanhas e empréstimos bancários, mas com a Decreto-lei nº 66/XI, alínea C do art.º 12, os encargos com as multas passam a ser consideradas despesas dos partidos, o que é muito estranho.

Estas alterações legislativas, são incompreensíveis perante um cenário negro de crise económica que devasta o país. Porque será que os dirigentes partidários não são pessoalmente responsabilizados perante as suas próprias infracções, que exemplo é que dão aos portugueses, depois ainda reclamam que a classe política portuguesa é mal vista pelo cidadão.

Aqui está a prova do que não se deve fazer. Imaginem a título de exemplo o que se passa nas empresas, há um trabalhador que comete um crime rodoviário por violação grosseira das regras de trânsito e mata uma pessoa, é justo que seja a sua entidade patronal a assumir as responsabilidades pela infracção criminal?

domingo, 2 de janeiro de 2011

Recorte - comunicação social

Ano novo, aumentos vários

2011 começa e há muitos sectores que sobem os seus preços.

Na contagem decrescente para a mudança do ano, corre-se também para um vasto conjunto de novas leis, regras e decisões, que vão ter influência na vida dos portugueses.

Aos tradicionais desejos da meia-noite, de Bom Ano, muita saúde, amor, dinheiro para gastar, realização profissional e pessoal, podemos este ano pensar também em como a austeridade irá influenciar cada um deles.

Os votos manifestam-se, mas a realidade é bem diferente, a começar pelo dinheiro: alguns, como os funcionários públicos com vencimentos superiores a 1500 euros, vão ter cortes que variam entre os 3,5 e os 10%.

Há empresas privadas que seguem a Administração Pública mas mesmo sem o fazerem, a generalidade dos trabalhadores vai receber menos por força do aumento das contribuições para a Segurança Social. Todas as prestações regulares passam a ser tributadas, ao abrigo do Novo Código Contributivo.

Além disso, o IVA sobe de 21 para 23% e por arrastamento, uma série de produtos aumentam de preço. Ainda é preciso contar com o aumento dos combustíveis e de outros produtos essenciais.

No grande cabaz cabem os alimentos em que o acréscimo de 12% no preço do pão sobressai, mas também os 3,8% na electricidade, os 3,2% no gás, 2,2% nas telecomunicações ou os 3,5 a 4,5% nos transportes públicos. Os passes nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto aumentam 3,5%, as tarifas individuais, em média 4,5%. Mas, se quiser apanhar um eléctrico na capital, pense bem antes de entrar: a partir de amanhã o bilhete simples custa 2 euros e meio, mais um 1 euro e 5 cêntimos do que hoje. O autocarro fica-lhe por 1 euro e meio e o Metro por 90 cêntimos.

Se a urgência apertar e tiver que apanhar um táxi não se entusiasme com o facto da bandeirada continuar ao mesmo preço: na realidade o taxímetro vai saltar de 37 em 37 segundos em vez dos habituais 41 segundos. E no fim vai pagar mais 5%.

É natural que todos estes aumentos muito superiores à inflação de 2,2% lhe dêem muitas dores de cabeça. Mas os nossos votos para que tenha boa saúde em 2011 são redobrados: pelos votos em si e porque os medicamentos e taxas moderadoras vão aumentar. Além de que o número de portugueses isentos vai baixar consideravelmente: basta pensar nas novas restrições para os milhares de desempregados com rendimentos superiores ao novo salário mínimo que, a partir do dia 1, se fixa em 485 euros.

Este é um valor que fica abaixo dos 500 euros que estavam acordados com os parceiros sociais. O que quer dizer que para muitos milhares de trabalhadores a perda de poder de compra ainda é maior.

In rádio renascença