terça-feira, 6 de setembro de 2011

Paga Zé Povinho!


O BPN é mais um negócio ruinoso para o Pais.
 
O Governo cessante teve a infeliz iniciativa de nacionalizar um Banco BPN falido, por causa de negócios fraudulentos que ainda estão em fase de investigação, onde reinou a incompetência da entidade reguladora da actividade bancária Banco de Portugal.

O dinheiro gasto no BPN, com fundos na Caixa Geral de Depósitos, dava muito jeito a um país que está na “banca rota”, mas para proteger alguns políticos envolvidos na tramóia, especialmente da era cavaquista (Oliveira e Costa e Dias Loureiro) tentou-se remendar a situação, mas arranjaram outros problemas de difícil resolução.

Os portugueses esperam que os responsáveis, sejam severamente punidos pela gestão ruinosa e fraudulenta que lesou gravemente os interesses do país, por este escândalo que representa a corrupção ao mais alto nível.

Agora, a troika veio por a nu este enigma, obrigando o Estado português a acelerar a privatização do BPN de acordo com os prazos previstos no memorando que foi assinado com Portugal.

Terminado o prazo para a avaliação das propostas de compra do Banco, assiste-se a mais um negócio ruinoso para o país, devido ao facto da conjuntura económica não ser a mais favorável e o negócio ser realizado a preço de saldo.

O governo optou pela venda do BPN ao Banco BIC, num negócio que contornos que ainda não foram devidamente esclarecidos, que representa um óptimo negócio para os privados que vão pagar 40 milhões, mas os contribuintes vão pagar as indemnizações aos funcionários que entretanto vão ser despedidos, lesando assim os interesses dos seus trabalhadores e dos depositantes, ou seja, o Estado vai entrar com dinheiro para a capitalização do Banco, para a seguir mandar metade dos funcionários para a rua.

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