segunda-feira, 11 de março de 2013

Falta às consultas médicas!



Quem faltar às consultas paga as respectivas taxas moderadoras!

Segundo diz o Ministro da Saúde Paulo Macedo «estamos mais preocupados em diminuir as ausências do que em cobrar taxas moderadoras aos faltosos».

Ao longo dos últimos quatro anos, há uma grande percentagem de utentes que faltam às consultas: cerca de 10 a 12 por cento, o que segundo o Ministro, impede os outros utentes de ter acesso à saúde e provoca listas de espera nos centros de saúde.

Segundo os dados no ministério de saúde, há um milhão de utentes que faltam anualmente as consultas, sem dar qualquer justificação, o que leva a que, se se registar uma redução de 20 por cento destes faltosos, tal significa que vão realizar-se mais 200 mil consultas anuais.

De acordo com o regulamento do Sistema Integrado de Referenciação e de Gestão do Acesso à Primeira Consulta de Especialidade Hospitalar nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), publicado na segunda-feira dia 4.03.2013 em Diário da República, o utente deve justificar a sua falta à consulta marcada, nos sete dias seguidos após a data marcada.

A justificação para a lista de desistência, deve-se em parte ao facto de uma consulta médica demorar meses, o que leva os utentes a procurar consultas nos médicos privados “senão ainda morriam antes do tempo”, outros inclusivamente já estão mortos.

Muitas vezes são precisos exames médicos de diagnostico complementares, e estes profissionais de saúde não os podem pedir, por terem recomendações do Ministério da Saúde para terem em conta a contenção de despesas, é a saúde que temos!

Ao contrário do que existe em muitos países da União Europeia, em Portugal não existe uma politica de medicina preventiva onde se promova e aposte nos rastreios para prevenir doenças, para não gastar dinheiro, mas depois o Estado acaba por gastar grande parte dos seus recursos no tratamento ou na cura e por vezes sem sucesso!

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