Quem
faltar às consultas paga as respectivas taxas moderadoras!
Segundo
diz o Ministro da Saúde Paulo Macedo «estamos mais preocupados em diminuir as
ausências do que em cobrar taxas moderadoras aos faltosos».
Ao longo dos últimos quatro anos, há uma grande percentagem de utentes que faltam às consultas: cerca de 10 a 12 por cento, o que segundo o Ministro, impede os outros utentes de ter acesso à saúde e provoca listas de espera nos centros de saúde.
Segundo os dados no ministério de saúde, há um milhão de utentes que faltam anualmente as consultas, sem dar qualquer justificação, o que leva a que, se se registar uma redução de 20 por cento destes faltosos, tal significa que vão realizar-se mais 200 mil consultas anuais.
De acordo
com o regulamento do Sistema Integrado de Referenciação e de Gestão do Acesso à
Primeira Consulta de Especialidade Hospitalar nas instituições do Serviço
Nacional de Saúde (SNS), publicado na segunda-feira dia 4.03.2013 em Diário da
República, o utente deve justificar a sua falta à consulta marcada, nos sete
dias seguidos após a data marcada.
A
justificação para a lista de desistência, deve-se em parte ao facto de uma
consulta médica demorar meses, o que leva os utentes a procurar consultas nos médicos
privados “senão ainda morriam antes do tempo”, outros inclusivamente já estão
mortos.
Muitas
vezes são precisos exames médicos de diagnostico complementares, e estes
profissionais de saúde não os podem pedir, por terem recomendações do Ministério
da Saúde para terem em conta a contenção de despesas, é a saúde que temos!
Ao contrário
do que existe em muitos países da União Europeia, em Portugal não existe uma
politica de medicina preventiva onde se promova e aposte nos rastreios para
prevenir doenças, para não gastar dinheiro, mas depois o Estado acaba por gastar
grande parte dos seus recursos no tratamento ou na cura e por vezes sem
sucesso!
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