Hoje
discute-se na Assembleia da República as alterações ao Código do Trabalho, de
acordo com as recentes medidas aprovadas em sede de concertação social entre os
parceiros sociais e o Governo.
Este ataque aos direitos dos trabalhadores, é mais um retrocesso civilizacional que nos trouxe esta “democracia podre”, onde o poder politico está subjugado aos interesses económicos de um liberalismo selvagem!
Daqui
resultou, mais flexibilidade no trabalho, aumento das horas de serviço,
diminuição da retribuição às horas extraordinárias, diminuição do valor de
compensação em caso de despedimento! Mais, os feriados civis do 5 de Outubro e
do 1 de Dezembro, vão acabar já este ano!
Para o Ministro da Economia Álvaro Santos Pereira, a rigidez das leis laborais é um “entrave à competitividade das empresas e à criação de emprego”!
Quem tiver dúvidas pode comparar as horas de trabalho de “um alemão” e o seu salário e tirar as devidas conclusões. Há muitos trabalhadores portugueses a trabalhar por essa Europa fora e são produtivos, mas há organização no trabalho e são valorizados profissionalmente, porque ganham um salário condigno às suas aptidões, ao contrário do que se passa em Portugal que tem um vencimento que roça o limiar da pobreza.
Esta questão continua a ser debatida de forma ligeira, o problema da economia portuguesa são os trabalhadores, os salários altos que recebem? Nunca se assistiu a tanta precariedade no trabalho como agora. Não será antes um problema de competitividade das empresas portuguesas, que laboram numa conjuntura diferenciada com as outras empresas estrangeiras concorrentes, que tem uma carga fiscal mais baixa, energia e combustíveis mais baratos!
Este ataque aos direitos dos trabalhadores, é mais um retrocesso civilizacional que nos trouxe esta “democracia podre”, onde o poder politico está subjugado aos interesses económicos de um liberalismo selvagem!
1 comentário:
muito se discute,mas tomar as verdadeiras decisões que podem fazer algo por mudar o rumo social e económico deste país,nada.Claro que estou a falar nas questões mais facturantes da actualidade,como a eterna dúvida em saber como resolver o caso do desemprego e as causas sociais que isso acarreta, mas é muito delicado e não estão para pensar em arranjar tal solução para solucionar o caso e depois que não venham lamentar-se do estado do país,pois nada fazem para melhorar a situação.
Estamos entregues a nós próprios e temos de resolver os problemas sozinhos se tivermos oportunidade e nos deixarem.obrigado
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