O Comité Executivo da FIFA decidiu hoje acabar
com a propriedade de futebolistas por terceiros, ou seja, por fundos de
investimento, a partir de 01 de maio de 2015.
“A interdição entrará em vigor a 01 de maio de 2015”, indica o comunicado da
entidade que tutela o futebol mundial, precisando que “os acordos já existentes
devem ser mantidos até à sua expiração contratual” e que “os novos acordos
assinados entre 01 de janeiro e 30 de abril de 2015” estarão limitados à
duração máxima de um ano.
A FIFA tomou a decisão de interditar esta prática
a 26 de setembro, com o seu presidente, Joseph Blatter, a considerar que a
interdição não poderia ser feita de imediato.
A posse de parte dos passes dos jogadores por
fundos de investimento é algo comum na América do Sul, Espanha e Portugal, com
os direitos desportivos dos futebolistas a pertencerem aos clubes e a
investidores.
Esta
decisão não tem por objectivos a defesa do futebol, mas visa essencialmente a
protecção de interesses económicos que existem nos organismos que tutelam o
futebol, a FIFA e UEFA.
Estes
fundos de investidores, acabam por beneficiar os clubes com menos capacidade
financeira; que mediante estas parcerias, conseguem ter nas suas equipas
melhores jogadores.
Sem
estes investidores, clubes como o Benfica, nunca poderiam estar na final da
Liga Europa como se verificou nos últimos anos e o FCP não tinha capacidade
financeira para ter este lote de jogadores que hoje compõem a sua equipa que
lhes permitiu chegar aos oitavos de final da Liga dos Campeões Europeus este
ano.
No
recuarmos no tempo, e analisar a afastamento da Juventus de Itália pelo Benfica
na meia final da Liga Europa, se pode analisar a desilusão do Michel Platini que é
presidente da UEFA, que pretendia ver na final os italianos, porque lhe dava
mais dinheiro, ter um clube na final do centro da Europa.
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