sábado, 14 de dezembro de 2013

Estamos mesmo entroikados!

São muito estranhas as mais recentes declarações da directora-geral do FMI, Christine Lagarde, sobre o facto de ter admitido «erros» na avaliação de políticas aplicadas em países como Portugal e Irlanda. 


O FMI reconhece palavras de Christine Lagarde sobre erro nos programas de ajustamento, mas sublinha que foram feitas mudanças ao resgate português para controlar impacto da austeridade.

O Primeiro-ministro Passos Coelho referiu na recente entrevista à TVI estranhar as mais recentes declarações da directora-geral do FMI, Christine Lagarde, sobre o facto de ter admitido «erros» na avaliação de políticas aplicadas em países que estão a ser intervencionados. 

A Directora Geral do FMI admitiu que Portugal deveria ter mais tempo para cumprir com o seu programa de ajustamento, em vez de optar por medidas extremamente pesadas de austeridade, contrariando as orientações os técnicos da Troika que tem acompanhado a execução do programa em Portugal.

Daqui podemos tirar algumas ilações, o FMI anda ao sabores dos grandes interesses económicos dos nossos credores, porque apesar da economia portuguesa apresentar níveis de crescimento, os mercados continuam a ignorar esses dados, uma vez que os juros da divida pública continuam muito altos a rondar o 6%, ou o Governo português não tem estado à altura de defender os interesses de Portugal nas negociações com a Troika.

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