sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O país do faz de conta!

A actualidade politica nacional continua a ser dominada pelo fuga dos famosos 10 mil milhões de euros para os paraísos fiscais (offshores) no estrangeiro, que escaparam ao controlo da Inspecção-Geral Tributária e Ministério das Finanças portuguesas.  

Os valores em causa, podem ser superiores ao orçamento do Ministério da Saúde em Portugal.

Ao que parece, tal situação deveu-se a um erro informativo dos respectivos serviços, o que é muito estranho.

Se se tratasse de um cidadão comum, o fisco já estava “em cima dele” a pedir contas, como é o caso do imposto de circulação automóvel, que todos os anos informa no seu Portal das Finanças, o aviso ou indicação para proceder ao respectivo pagamento, muita vezes com insistência.

Perante o silêncio dos “inocentes” refira-se das entidades envolvidas, não há informação rigorosa, se as vinte alegadas transferências são legais ou ilegais, se são todas tributadas e no caso afirmativo, qual o valor que o Estado deixou de arrecadar ou tributar, porque certamente não são os valores avançados de 10 mil milhões de euros.

Os portugueses merecem um cabal esclarecimento, porque se trata de dinheiro do erário público que desapareceu sem se saber para onde, que entidades estão envolvidas e a que espaço temporal se referem.


Todos esperamos que a culpa “não morra solteira”, como foi o caso anterior do alarido em redor do “Panama Papers que envolvia 244 empresas portuguesas”, que a classe politica se comprometeu a legislar para evitar esta situação, mas tudo caiu no esquecimento.

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