Sempre
que se aproximam as festas de natal e fim de ano, somos confrontados com as
sucessivas greves, na Tap ou CP. Isto é um ciclo vicioso, a que todos nos
habituamos.
Sem
querer por em causa os direitos fundamentais dos trabalhadores de reivindicarem
os seus direitos e melhores regalias sociais, estou de acordo e defendo que
sempre que se justifique devem partir para esta forma de luta, mas devem
previamente esgotar o diálogo com a entidade patronal.
Todos
sabemos que a Tap é uma empresa pública fundamental para o país e para a
economia nacional. O Governo ao decidir em Conselho de Ministros aprovar o
diploma legal de privatização, que vai avançar nos primeiros meses do ano de
2015, deve ter avaliado o seu impacto.
No caso
a Tap, os sindicatos são mais que muitos, e decidem declarar a greve sem
atender aos reais interesses das pessoas nesta época de festividades, com
prejuízos de vários milhões para a empresas e para o país.
Quando a
Tap for privatizada, as greves acabam de uma vez por todas. Aliás, já se está a
sentir esta situação, é público e notória a contestação dos trabalhadores na
pessoa das Comissões de Trabalhadores e Sindicatos que querem impedir o avanço
do processo de privatização, porque sabem que a situação vai-se alterar.
Fazendo
uma avaliação rigorosa da privatização parcial (60%), não se sabe se as perdas
com a transferência da empresa para a iniciativa privada, vai ser maior ou
menor que o país atendendo aos prejuízos anuais da Tap com a gestão e greves,
que todos os contribuintes têm de pagar com o orçamento do Estado.
O futuro
o dirá!
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