domingo, 15 de agosto de 2010

A sinistralidade rodiviária

Segundo dados da Guarda Nacional Republicana, entre segunda-feira e sábado morreram nas estradas portuguesas vinte e duas pessoas e ficaram gravemente feridas cinquenta e seis, num total de 1963 acidentes de viação.

A GNR adiantou que foram detidos entre as 00.00 e as 24 .00 horas de sábado noventa e dois condutores, sessenta e três por excesso de álcool, vinte e sete por falta de carta de condução ou habilitação legal para conduzir e dois por outros motivos não especificados.

Desde logo se podem retirar várias ilações, que é no fundo o sentimento comum das pessoas, ou seja, a origem das mortes são causadas pelos comportamentos irresponsáveis dos condutores portugueses, porque não respeitam as regras de trânsito, nem respeitam os outros condutores e/ou utilizados das vias públicas, é sempre a dar gás e fé em deus. Isto é um problema cultural e civilizacional. Por mais campanhas de sensibilização que possam existir, por mais forças policiais que coloquem na estrada, por mais alterações que possam existir ao Código da Estrada, tais diligências anualmente se vão frustrado por serem na prática ineficazes, pois não é a legislar que se alteram comportamentos e se educam os condutores.

Uma forma de minimizar este fenómeno, era o condutor ser impedido de conduzir, logo que acumulasse com culpa determinado número de acidentes e/ou infracções, e por outro lado as Companhias Seguradoras aumentassem excessivamente os prémios aos prevaricadores que andar pela estrada fora a bater chapa, porque se acham os melhores condutores do mundo e a qualquer momento causam acidentes e vão incomodar os outros condutores sem culpa.

Enquanto não houver maior consciencialização dos condutores, a maré negra nas estradas portuguesas vai continuar…

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