Barragem de Fridão/Codessoso

As Câmaras Municipais de Mondim, Celorico e Cabeceiras vão exigir contrapartidas pelo impacto directo da construção e exploração hidroeléctrica da Barragem de Fridão, nomeadamente:

• Construção da Variante do Tâmega entre Celorico de Basto e o Arco e Baúlhe, que já está contratualizada desde 1983, numa extensão de 9,7 kms,

• Construção da ecopista da Linha do Tâmega, desde Celorico de Basto ao Arco de Baúlhe,

• Construção de infra-estruturas de acostagem de embarcações de recreio,

• Equipar os bombeiros com material subaquático,

Estas medidas compensatórias visam amenizar os impactos negativos que a barragem vai causar ao longo dos 35 kms de extensão desde Fridão/Codessoso até Cavez/Cerva, pois vai destruir cerca de 40 casas, unidades industriais tradicionais e inundar quatro pontes.

Penso que assiste toda a razão a estes autarcas, pois é justo que exijam compensações para defesa dos interesses dos seus munícipes, aproveitando esta oportunidade para reivindicar meios para promover o progresso e o desenvolvimento da região que tem estado esquecida pelo Governo.

As populações esperam que as reivindicações e negociações que venham a decorrer entre as partes envolvidas nesta questão ou outras entidades que decidam intervir, nomeadamente, ambientais, não venham a influenciar o andamento normal do início da construção da barragem, pois há muita gente que espera ali uma oportunidade de emprego, daí se espera que impere o bom senso entre todos os intervenientes.