A
actualidade politica nacional continua a ser dominada pelo fuga dos famosos 10
mil milhões de euros para os paraísos fiscais (offshores) no estrangeiro, que
escaparam ao controlo da Inspecção-Geral Tributária e Ministério das Finanças
portuguesas.
Os
valores em causa, podem ser superiores ao orçamento do Ministério da Saúde em
Portugal.
Ao que
parece, tal situação deveu-se a um erro informativo dos respectivos serviços, o
que é muito estranho.
Se se
tratasse de um cidadão comum, o fisco já estava “em cima dele” a pedir contas,
como é o caso do imposto de circulação automóvel, que todos os anos informa no
seu Portal das Finanças, o aviso ou indicação para proceder ao respectivo
pagamento, muita vezes com insistência.
Perante o
silêncio dos “inocentes” refira-se das entidades envolvidas, não há informação
rigorosa, se as vinte alegadas transferências são legais ou ilegais, se são
todas tributadas e no caso afirmativo, qual o valor que o Estado deixou de arrecadar
ou tributar, porque certamente não são os valores avançados de 10 mil milhões
de euros.
Os
portugueses merecem um cabal esclarecimento, porque se trata de dinheiro do
erário público que desapareceu sem se saber para onde, que entidades estão
envolvidas e a que espaço temporal se referem.
Todos
esperamos que a culpa “não morra solteira”, como foi o caso anterior do alarido
em redor do “Panama Papers que envolvia 244 empresas portuguesas”, que a classe
politica se comprometeu a legislar para evitar esta situação, mas tudo caiu no
esquecimento.
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