A Federação Portuguesa de Futebol, como órgão máximo que tutela o futebol profissional em Portugal, continua numa situação de ilegalidade ou fora da lei, por recusar a adequação dos seus Estatutos à Lei de Bases do Sistema Desportivo, o que levou o Governo Português a retirar-lhe o benefício de entidade de utilidade pública desportiva, correndo o risco de deixar de ter meios legais para organizar as competições de futebol em Portugal, no que se refere a matérias disciplinares e financeiras.
O problema ainda se está a agudizar mais, pelo facto de este organismo estar em época de eleições internas e polémicas à boa imagem portuguesa.
Analisando bem a situação, isto é muito grave, ou se alteram os Estatutos da Federação em sede de Assembleia Geral e as eleições serão realizadas numa fase posterior de acordo com os novas regras ou se pelo contrário, o acto eleitoral vai decorrer em pela violação da lei e de seguida será realizada a Assembleia Geral para aprovação dos novos Estatutos.
No fundo é uma trapalhada geral, mas as pessoas que observam o comportamento dos Dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol já se habituaram a isto, basta recordar o que se passou há tempos com o Conselho de Justiça e com o seleccionador Carlos Queiroz.
Entretanto a UEFA, fez chegar uma carta à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), com conhecimento para a FIFA, deixando claro que, se a Federação não adequar os seus Estatutos de acordo com a lei, a Selecção Nacional, bem como os clubes que permanecem na Liga Europa, podem sofrer danos irreparáveis.
É o estado caótico do futebol português e a péssima imagem que corre por esse mundo fora…
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