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Todos os anos o país gasta milhões e milhões de euros em meios de combate aos incêndios, com apoios aos Bombeiros Voluntários e meios aéreos como helicópteros e aviões, mas o que se verifica é que cada vez mais a nossa floresta vai ficando dissipada, o que significa que os meios utilizados são ineficazes.
O Governo refugia-se na contabilidade dos hectares de área ardida, afirmando que tem diminuído de ano para ano a área queimada, mas qualquer dia já não há mais nada para arder, está tudo queimado.
Sabe-se que grande parte dos incêndios tem origem criminosa, mas não se vê ninguém ser julgado e condenado por estes crimes. Inicialmente, pensava-se que seriam interesses económicos que estariam por detrás, nomeadamente empresas de exploração florestal com especial incidência para a plantação de eucaliptos, hoje pensa-se na existência de outros interesses, como as empresas de meios aéreos que o Estado requisita para a prestação de serviços no combate aos incêndios.
Seja como for, é razoável questionar o motivo pelo qual o Estado não aposta mais na prevenção e vigilância, ou ainda noutras medidas urgentes de política florestal, no sentido de obrigar os proprietários a limpar a mata ou a entregar a gestão dos seus terrenos a entidades públicas em parceria com privadas que executassem essas tarefas no terreno de forma a minimizar este problema.
2 comentários:
Ao que foi dito ainda há a acrescentar o facto dos incêndios destruir a fauna e as actividades conexas, com a caça...
Nesta país os criminosos não tem problemas, mas as pessoas de bens é que são presas e vão a Tribunal...
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