Já não bastava a
crise económica que atravessa a Europa, que arrastou vários países para uma situação
difícil de resolver, com o descalabro das contas públicas e taxas de desemprego
elevadíssimas, deparam-se agora, com o fenómeno de emigração.
Por mais reuniões
que se tenham realizado na União Europeia, parece que não se vislumbra uma
solução conjunta dos estados membros para resolver este fenómeno, e assiste-se
diariamente a mortes de pessoas e crianças que morrem um pouco por todo o lado,
a tentar atravessar as fronteiras com destino à centro da Europa.
Sabe-se que
muitos dos emigrantes chegam ao continente europeu provenientes de países como
o Afeganistão, Iraque, Síria e outros países da Ásia, trazidos por grupos corruptos
que se aproveitam do seu estado de necessidade de fugir às guerras que grassam
nos seus países de origem, mas não se vêem medidas ou posições concretas dos países
envolvidos para por cobro a esta situação.
Uma das medidas
dos estados membros será acolher os emigrantes nos seus países, tal como
Portugal se prepara para receber emigrantes, mas ainda não se sabe as suas
reais consequências de adaptação e integração.
Com a crise e dificuldades
que vivemos na Europa, vamos certamente assistir a muitas manifestações de
grupo de extrema-direita ou nacionalistas a contestar esta situação, como já se
verifica na Alemanha.